quarta-feira, 21 de junho de 2006

... Prancha ...

... De vez em quando dá-me esta estranha vontade de aqui regressar e escrever. Deve, muito provavelmente, ser um problema viral.
Do Mundial de futebol não vou falar, nem tão pouco dos comentários, senis, proferidos pelo quase defunto, muito menos irei gastar linhas para aludir às novelas televisivas. Nada disso, apenas escrever sem nada dizer, apenas deixar os dedos correr ao sabor das teclas sem grandes preocupações estéticas.
É bom escrever sem nada querer dizer de especial, apenas dizer, apenas juntar letras e formar palavras, desprovidas de sentido.
Apetece-me chamar, a este amontoado de conjugações ortográficas, uma prancha... Ora aqui está uma denominação curiosa... Prancha.
Apetece-me falar dos amigos, apenas e só dos verdadeiros e não dos outros; da família, que não escolhemos mas que nos está destinada ao nascer; e dos outros, no fundo a grande maioria.
Mas não me apetece falar de coisas sérias, nem de coisa nenhuma, apenas me apetece falar; falar das injustiças, das promessas não cumpridas, das facadas nas costas e na confiança traída... mas também não me apetece. Acho que vou dormir e sonhar com coisas boas, com a palavra perdida que procuro encontrar, com a Luz que pretendo ver, com o caminho que irei trilhar, as traições e outros dislates semelhantes não me afectam... tenho pena dessas almas, só espero que encontrem Paz, da mesma forma que eu encontrei .˙.

Sem comentários: