sábado, 12 de julho de 2003

Shalon, Sionismo...ou a mania da perseguição?

É epidérmico, assim a modos como o desprezo que sinto pelos espanhóis, sempre me fez confusão o processo de "auto-vitimização" que os Judeus praticam. Aviso, por causa das merdas, que nada me move contra o povo judaico, da mesma forma que nada me move contra o povo palestiniano ou outro qualquer, excepto claro os espanhóis. No entanto provoca-me uma certa urticária a pena que, alguns Judeus, sentem por eles mesmos passando muito do seu, rico, tempo a carpir mágoas e apontar culpas, aos outros, pela desdita que tem sido a sua vida desde que entregaram Jesus Cristo às mãos dos Romanos. O ponto alto da auto-comiseração acontece na segunda guerra Mundial quando os Nazis dizimaram milhares ou até mesmo milhões de Judeus inocentes em vários campos de concentração, e não só. Um verdadeiro genocí­dio, sem dúvidas, nem ironias, contudo um genocídio, infelizmente, igual ao sofrido ao longo da história por outros povos...a saber: Incas, Maias e Aztecas, Indíos, Africanos, Aborí­genes e por aí­ fora... Todos estes Povos, e certamente muitos outros aqui omitidos devido à minha pouca cultura, pagaram igualmente com a vida, o facto de vivermos num Mundo de Filhos da Puta. Concordo que a cultura Judaica é valiosa, são muitos e bons os seus artistas, nas mais variadas áreas, mas melhor, muito melhor, do que eu outros fazem aqui a apologia do orgulho Judeu. Cá para mim só gostava que me dissessem se, entre os milhões que foram dizimados noutros povos, alguns não poderiam igualmente ter sido grandes artistas? Infelizmente nunca o saberemos, infelizmente esses não tiveram um lobby tão poderoso e rico, como o lobby sionista, para os proteger, para os promover... Ainda hoje, no meio do eterno conflito judaico/palestiniano, estou para saber quem deu o primeiro tiro, ou quem atirou a primeira pedra...acho que será o mesmo que perguntar quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?

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